O presidente Lula removeu o Brasil da Aliança Internacional contra o Aborto e a decisão foi sancionada nesta terça-feira (17).
A aliança mencionada faz parte do Consenso de Genebra sobre a Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família. O projeto é considerado ultraconservador, pois, ambicionava medidas antiabortos.
Dessa forma o presidente eleito segue os passos de outros representantes como Joe Biden, dos Estados Unidos da América, e Gustavo Petro da Colômbia que também retiraram os respectivos países desse acordo.
O Consenso de Genebra foi iniciado em 2020 pelo Donald Trump, numa tentativa de bloquear votações em fóruns internacionais sobre pautas de saúde sobre educação sexual e direitos reprodutivos.
Os pilares fundamentais do Consenso são: preocupação com a saúde da mulher, proteção da vida humana, fortalecimento da família e defesa da soberania das nações na criação de políticas próprias de proteção à vida.
Aqui no Brasil o comunicado foi realizado em ação conjunta pelos seguintes ministérios: da Saúde, Relações Exteriores, das Mulheres e dos Direitos Humanos e Cidadania.
Para os Ministérios o Consenso de Genebra “contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família” e ainda segundo eles, tal perspectiva “pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluído os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Dessa maneira o governo de Lula abre caminho para o diálogo progressista e combate os ideais conservadores da administração anterior.