Recentemente, o ativista e vereador Thammy Miranda compartilhou um vídeo controverso em suas redes sociais, no qual ele se dispõe a servir a Santa Ceia em um contexto de celebração religiosa. Thammy, que é uma figura conhecida da comunidade LGBTQIA+, revela um momento especial em que ele atende a um chamado para “servir a Jesus” de uma maneira única.
No vídeo, Thammy pergunta se poderia servir a Deus naquele dia fazendo qualquer coisa para Jesus. A resposta da líder é positiva, e ela decide que a tarefa daquele momento seria servir a ceia para Jesus. Este gesto, que representa um ato de fé e devoção, rapidamente se tornou o centro de atenção nas redes sociais.
Contudo, não demorou muito para que críticas surgissem, evidenciando a divisão de opiniões dentro da comunidade religiosa. A pastora Sarah Sheeva, por exemplo, expressou sua discordância em um comentário que repercutiu amplamente. Ela argumentou que Deus não compactua com desobediência e pecado sexual, acrescentando que a mudança da natureza para satisfazer desejos pessoais não está de acordo com as Sagradas Escrituras. O comentário, que recebeu mais de oito mil curtidas, destaca a controvérsia em torno das interpretações divergentes da Bíblia.
Thammy Miranda faz parte de uma igreja inclusiva, que prega a aceitação e o amor independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero. Esta abordagem mais progressista na interpretação dos ensinamentos bíblicos é vista com ceticismo por muitos cristãos mais conservadores, levando a debates acalorados sobre a ortodoxia das práticas religiosas.
A situação reflete um dilema presente em muitas igrejas modernas, onde as visões sobre questões de identidade e sexualidade estão em constante evolução. Enquanto alguns defendem uma leitura mais inclusiva e contemporânea das Escrituras, outros permanecem fiéis a interpretações tradicionais, destacando a polarização presente nas discussões teológicas.