O anúncio foi feito pelo governador na conclusão das atividades do governo de transição, que foram finalizadas, na última quarta-feira, 21 de dezembro. Sonaira Fernandes é apenas um dos 22 nomes que o secretariado de Tarcísio vai usar; são cinco mulheres ao todo.
De acordo com informações da Folha, a pasta liderada por Sonaira Fernandes discutirá questões relacionadas à saúde da mulher bem com a luta contra a violência e o empreendedorismo.
“Com muita gratidão e alegria recebo esta nova missão de assumir a Secretaria de Políticas para a Mulher. Agradeço ao governador Tarcísio Freitas pela confiança. É uma honra servir ao povo de São Paulo. Que Deus continue nos guiando e fortalecendo! Quero agradecer também ao presidente Jair Bolsonaro e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro pelo constante apoio na minha caminhada política. Vamos continuar lutando pela família!”, postou Sonaira nas redes sociais.
A notoriedade política da atual vereadora se deu rapidamente: em 2014, ela atuou como estagiária na Polícia Federal e foi escolhida por Eduardo Bolsonaro para apoiá-lo em sua campanha para deputado federal. Após a eleição, ela atuou como sua assessora e trabalhou com a bem-sucedida campanha presidencial de Jair Bolsonaro, em 2018. Em sua primeira tentativa de concorrer a um cargo, na cidade de São Paulo, em 2020, foi bem-sucedida. Ela agora está ingressando no governo do estado como secretária.
Sonaira é uma conservadora que se opõe ao aborto e luta contra o feminismo e a ideologia de gênero. Durante seu tempo na legislatura municipal, ele propôs alguns projetos que avançam para evitar a doutrinação infantil nas escolas, proibir a exibição de materiais pornográficos ou eróticos aos alunos, e eliminar a linguagem neutra, entre outras coisas.
A posição combativa lhe rendeu o apelido de “vereadora da família em São Paulo”, que irritou políticos de esquerda na cidade. Nas redes sociais, críticos se referem a ela como “Damares 2.0” em referência a ex-ministra (eleita senadora) do governo Bolsonaro.