A nova lei do aborto proposta pelo governo de esquerda na Espanha foi aprovada pelo Congresso de Deputados, a Câmara Baixa do Parlamento em Madrid, por uma votação de 190 a 154.
Diante disso, a lei mudou para permitir que meninas entre 16 e 17 anos abortem sua gravidez sem a aprovação de seus pais, o que era proibido pela lei até aquele momento.
NADA PARA REFLETIR
Nesse sentido, a nova lei acaba com o período de espera de três dias para as mulheres que solicitam abortos. A necessidade de fornecer apoio e informações sobre as opções para a mulher, caso ela decida prosseguir com o a gravidez também foi anulada.
Além disso, os médicos que se recusarem a realizar abortos no sistema nacional de saúde serão adicionados a um lista de “objetores de consciência” e removidos das comissões médicas que decidem se uma mulher que afirma ter uma doença ou malformação fetal é permitida abortar além das primeiras 14 semanas como especificado por lei.
Dessa forma, apesar das posições pró-vida de muitos católicos romanos e da maioria dos cristãos evangélicos, a pesquisa indica que a maioria da população espanhola apoia o direito ao aborto.