Priscilla, conhecida por seu passado no cenário gospel, recentemente revelou uma fase transformadora em sua carreira, acompanhada por mudanças radicais em seu visual e em seus conceitos. Em uma entrevista ao Jornal O Globo, a artista compartilhou insights sobre sua jornada espiritual e as reações do público à sua evolução.
Na entrevista, Priscilla destacou a importância de sua fé como alicerce fundamental em sua vida, mesmo após a notável mudança visual. Ela enfatizou que sua conexão com Jesus permanece inabalável, mas reconheceu uma evolução em suas ideias e conceitos ao longo do tempo.
A Fé que “Liberta” e Não Impõe Restrições
A cantora expressou sua convicção de que a fé não deve ser uma restrição à expressão pessoal. Ao mencionar que sua fé não a impede de viver plenamente, Priscilla destacou a liberdade que encontrou em sua espiritualidade, permitindo-lhe explorar diferentes aspectos de sua identidade, incluindo mudanças em seu estilo de vida e aparência.
Reação do Público Cristão
Entretanto, a jornada de Priscilla não foi isenta de controvérsias. Alguns membros da comunidade cristã reagiram de maneira diversa à sua transformação, considerando-a “mundana” e distante do “brilho do Espírito Santo”. Essa reação ressalta os desafios que artistas enfrentam ao romperem com expectativas preestabelecidas dentro de determinadas comunidades religiosas.
A Diversidade de Pensamentos na Comunidade Cristã
É importante destacar que a comunidade cristã é diversificada, abrangendo uma ampla gama de perspectivas e interpretações sobre a fé. Algumas pessoas podem ver a jornada de Priscilla como um exemplo de liberdade e autenticidade, enquanto outras podem expressar preocupações sobre a influência do mundo secular em sua vida.
Sobre a relação de Priscilla com o lado religioso ela afirmou:
” Tenho paz fazendo o que estou fazendo, não há conflito entre mim e minha fé. Hoje ela é autônoma, não dependo de um pastor me explicando quem é Jesus ou me doutrinando, fui me libertando do fundamentalismo religioso, impedindo que as pessoas instrumentalizassem a minha fé”.