Dar conselhos a alguém que não pediu pode ser uma ação bem-intencionada, mas nem sempre é a melhor abordagem. É uma situação comum na vida em que nos encontramos divididos entre ajudar ou respeitar o espaço e a autonomia dos outros. A Bíblia oferece insights valiosos sobre quando devemos aconselhar e quando é melhor permanecermos em silêncio. Neste artigo, exploraremos essas questões à luz das escrituras sagradas.
Quando Devemos Aconselhar
1. Provérbios 11:14: “Onde não há conselhos os planos saem vãos, mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão.” Este verso nos ensina que o aconselhamento pode ser benéfico, especialmente em situações onde a sabedoria coletiva é necessária para tomar decisões importantes.
2. Provérbios 12:15: “O caminho do insensato é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos a conselhos é sábio.” Aqui, somos lembrados de que a sabedoria está em ouvir conselhos, e é uma virtude procurar orientação quando necessário.
3. Gálatas 6:2: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” Este versículo destaca a importância de apoiar os outros em suas dificuldades, fornecendo conselhos quando eles estão sobrecarregados.
Quando Não Devemos Aconselhar
1. Provérbios 23:9: “Não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a prudência das tuas palavras.” A Bíblia nos adverte contra dar conselhos a pessoas que não estão dispostas a ouvir, pois pode ser improdutivo e levar a conflitos.
2. Mateus 7:3-5: “E por que atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?” Jesus nos ensina a não sermos hipócritas e a corrigir nossas próprias falhas antes de julgar ou aconselhar os outros.
3. Tiago 3:17: “A sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem hipocrisia.” Este verso nos encoraja a avaliar se nosso aconselhamento está em conformidade com princípios de sabedoria divina antes de oferecê-lo.
A cantora cristã Fernanda Brum falou acerca desse assunto e colocou muito bem quando aconselhar e quando se calar.
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Dar conselhos a quem não pediu é uma questão sensível, e a sabedoria bíblica nos oferece orientação valiosa. É importante lembrar que, embora o aconselhamento possa ser um ato de amor e apoio, ele deve ser oferecido com sensibilidade e discernimento. Respeitar a vontade e a receptividade da outra pessoa é fundamental, assim como avaliar nossas próprias motivações e intenções. Como cristãos, seguimos o exemplo de Cristo, que ofereceu orientação e amor de forma compassiva e sábia, lembrando-nos sempre de que a verdadeira sabedoria vem de Deus.
