Recentemente, a cantora Vanilda Bordieri fez ecoar sua voz em um vídeo, repudiando veementemente as generalizações presentes na letra da música “Evangelho de Fariseus”, que ganhou notoriedade nas redes sociais. Em sua intervenção, Bordieri alerta para a necessidade de cautela, destacando que o mal muitas vezes se insinua sorrateiramente, como “o diabo entrando com sapatinho de algodão”.
A crítica de Bordieri não se limita apenas à generalização, mas também aborda a narrativa que ela identifica como esquerdista na canção. Sua preocupação reside no fato de que muitos estão concordando e aceitando passivamente essas ideias, sem ponderar sobre suas implicações. A questão levantada por ela é pertinente: se há tanto descontentamento e crítica, por que alguém desejaria ingressar nesse “comércio”?
A cantora também enfatiza o papel da Igreja em momentos como esse, ressaltando que a verdadeira função da comunidade cristã é orar e acolher, não promover ataques ou generalizações prejudiciais. Ela defende que a crítica construtiva e o discernimento são fundamentais para o amadurecimento espiritual, mas não devem ser confundidos com julgamentos precipitados e generalizados.
Ao expressar sua posição, Vanilda Bordieri se coloca como uma voz dissonante em relação à aceitação cega de mensagens que possam comprometer o trabalho de muitos cristãos sérios e dedicados. Ela rejeita a ideia de fazer parte de uma “panela” que compactua com generalizações prejudiciais, optando por manter-se fiel aos valores que acredita serem essenciais para uma fé verdadeira e comprometida.
É importante que, diante de debates e polêmicas, possamos refletir sobre as mensagens que consumimos e promovemos, avaliando-as à luz dos princípios que regem nossa fé. O chamado de Vanilda Bordieri é para uma reflexão crítica e responsável, que promova a unidade e a edificação mútua dentro da comunidade cristã.